A Família
Um pouquinho da nossa história
A familia
Após colocar o barco na água, em dezembro de 2003, o Fabio deixou em São Paulo o terno e a gravata e mudou para o Planckton, onde mora desde então. O ano de 2004 passou rápido como se estivesse de férias, apesar de ter trabalhado muito para participar da 5ª Eldorado Brasilis. A opção por viver a bordo se mostrou acertada: melhor qualidade de vida, contato com a natureza, muitos novos amigos. Mas alguma coisa estava faltando.
Em maio de 2005, Cecília alugou o Planckton para um charter, e na Ilha da Cotia eles se apaixonaram.
Em agosto de 2006 foi a vez da Cecília deixar seu emprego em São Paulo e trazer definitivamente suas havaianas para o Planckton. A vida ficou ainda melhor: novas viagens, lugares paradisíacos, grandes projetos para o futuro. Mas o melhor ainda estava por vir.
No dia 21 de setembro de 2007, após uma gravidez muito tranquila a bordo, nasceu Igor, o mais novo tripulante. A partir de então o Planckton passou a ser o abrigo de uma família. Uma família aparentemente pouco convencional, que escolheu a vida no mar, mas ao mesmo tempo uma família como as outras, unida pelo amor, pelo carinho e pelo respeito mútuo, trabalhando para viver em um mundo cada vez melhor.
Morar a bordo de um veleiro e viajar é uma opção por um estilo de vida diferente do convencional. Ficam para trás muitos dos luxos, confortos e facilidades dos grandes centros urbanos, estreita-se o contato com a natureza. A vida fica mais simples. As necessidades, de uma forma geral, mais básicas. O planejamento e consciência do consumo tornam-se presentes no dia-a-dia, desde o consumo de água e energia, o abastecimento de gêneros alimentícios e mesmo o consumo de bens de um modo geral, devem levar em conta o espaço de armazenamento, o número de dias sem abastecimento, o número de pessoas a bordo, etc. A consciência em relação ao meio ambiente e ao convívio social torna-se mais presente.
Muitas pessoas alimentam durante anos o sonho de morar a bordo de um veleiro e viajar, como algo quase inatingível, romanceado. Mas nós experimentamos isso como uma opção real e factível, e estamos dispostos a dividir um pouco do nosso espaço, da nossa vida e da nossa experiência para trazer seu sonho mais próximo da vida real.
Nossa história
O Fabio começou a velejar na represa da Guarapiranga em 94, onde trabalhou como instrutor de vela na escola BL3. Em 96 fez sua primeira travessia - da Ilha da Madeira à Recife; foram 40 dias a bordo de um 37 pés, ao final sabia que queria um dia morar a bordo. Em 2001, já durante a construção de seu veleiro, esteve na Península Antártica a bordo do veleiro Kotic II de Oleg Bele. Em dezembro 2003 terminou a construção do Planckton, onde passou a morar.
Habilitado pela Marinha como Arrais Amador em 94, Mestre Amador em 96 e como Capitão Amador em 2002. Foi instrutor de vela na BL3 durante 2 anos. DiveMaster certificado pela Naui desde 2005.
A Cecília formou-se em nutrição em 97. Dedica-se ao estudo do "bem viver" (A qualidade de vida através da alimentação, atividade física, autoconhecimento e espiritualidade). Seu contato com a vela começou com o windsurf na Ilhabela em 94. Veleja no Planckton desde 2005.
A bordo do Planckton, com mais de 30 mil milhas navegadas, participaram de duas Regatas Eldorado Brasilis (Vitória - Ilha da Trindade - Vitória) e três REFENOs (Regata Recife - Fernando de Noronha), entre outras regatas (Semana de Vela de Ilhabela, Regata de Caras, Aratu-Maragogipe).
Em 2009 partiram para uma viagem pelo Atlântico. Depois de subir a costa brasileira até Natal, seguiram para Tobago (Trinidad e Tobago). Após 5 meses navegando pelo Caribe cruzaram de Saint Martin aos Açores, onde ficaram 3 meses. No caminho de volta para casa passaram pela Ilha da Madeira, Ilhas Canária e Cabo Verde.
A tripulação
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Fabio Gandelman
O Fabio começou a velejar na represa da Guarapiranga em 94, onde trabalhou como instrutor de vela na escola BL3. Em 96 fez sua primeira travessia - da Ilha da Madeira à Recife; foram 40 dias a bordo de um 37 pés, ao final sabia que queria um dia morar a bordo. Em 2001, já durante a construção de seu veleiro, esteve na Península Antártica a bordo do veleiro Kotic II de Oleg Bele. Em dezembro 2003 terminou a construção do Planckton, onde passou a morar.
Habilitado pela Marinha como Arrais Amador em 94, Mestre Amador em 96 e como Capitão Amador em 2002. Foi instrutor de vela na BL3 durante 2 anos. DiveMaster certificado pela Naui desde 2005.
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Cecília Quaresma
A Cecília formou-se em nutrição em 97. Dedica-se ao estudo do "bem viver" (A qualidade de vida através da alimentação, atividade física, autoconhecimento e espiritualidade). Seu contato com a vela começou com o windsurf na Ilhabela em 94. Veleja no Planckton desde 2005.
A bordo do Planckton, com mais de 30 mil milhas navegadas, já participou de duas Regatas Eldorado Brasilis (Vitória - Ilha da Trindade - Vitória) e três REFENOs (Regata Recife - Fernando de Noronha), entre outras regatas (Semana de Vela de Ilhabela, Regata de Caras, Aratu-Maragogipe).
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Igor Gandelman
O Igor nasceu quando já moravamos a bordo do Planckton.
Até os 7 anos sua única casa foi o barco, nesse período participou de uma Refeno, atravessou o Atlântico até os Açores e esteve na Ilha da Trindade, entre outras velejadas pela costa brasileira.
Hoje veleja também de optimist!
Crianças a bordo
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Você quer oferecer para seus filhos um programa diferente e inesquecível?
VENHA VELEJAR CONOSCO!
O Planckton está equipado com todos os itens de segurança para uma navegação tranquila e bem preparado para receber crianças de todas as idades. Brinquedos e jogos em um ambiente com aconchego de uma família feliz.
Crianças e pais entretidos com as mesmas atividades. Um convívio capaz de aprofundar ainda mais os laços afetivos.
Seus filhos ainda vão ter a oportunidade de aprender sobre convivência harmoniosa, ecologia, consumo consciente e disciplina, participando de todas as tarefas a bordo
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Quando decidimos morar a bordo não imaginamos que logo seriamos presenteados com uma nova luz em nossas vidas - o Igor.
Então quando a Cecília ficou grávida ficamos muito felizes, mas também um pouco apreensivos... Muitas pessoas vinham nos perguntar se voltaríamos a morar em terra firme. Como vão fazer com um bebê a bordo? Não é perigoso? E a escola? Ufa! Decidimos viver o agora, e curtir a gravidez. E gradualmente percebemos - É claro que vamos continuar no barco!
E foi incrível a facilidade com que nos adaptamos a nova vida! Muitas vezes quando tudo estava calmo a Cecília, amamentando o Igor, tinha um sentimento de profunda gratidão - Que vida maravilhosa nós temos! É perfeito cuidar de um bebê no barco. E conforme ele vai crescendo e curtindo cada vez mais o mar, os peixinhos, as andorinhas, atobás, garças... o sentimento de gratidão se incorpora ao pano de fundo de nossas vidas.
Poder compartilhar tudo isso com outras pessoas é uma forma que devolver e agradecer ao mundo tudo o que temos de bom
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Hoje muitas pessoas nos procuram com perguntas sobre como é viver com uma criança a bordo. Durante a gravidez ficávamos imaginando e planejando tudo o que deveríamos fazer no barco para receber o Igor. Decidimos esperar a vinda dele para sentir o que realmente seria necessário - afinal eramos pais de primeira viagem.
Na prática foram menos mudanças do que havíamos imaginado. De modo geral é como viver com uma criança em terra firme. O que é diferente?
CONTATO COM NATUREZA E O MAR: Estar 24 horas por dia sobre o mar é como estar imerso na natureza, saber conviver com os elementos é essencial. As marés, as fases da lua, o vento, a chuva, as estações do ano estão muito mais evidentes no nosso dia a dia.
SEGURANÇA: Num veleiro tudo é amarrado para não cair, todas as quinas são arredondadas para ninguém se machucar, não existem utensílios de vidro ou louça - o lugar ideal para bebês e crianças não é mesmo?
As adaptações que fizemos foram as redes em volta do barco, na porta e na passagem para a cozinha. Na cabine colocamos protetores de berço nas laterais. Quando ele era bem bebê usávamos rolinhos laterais para quando o barco adernava.
Salva vidas para bebê e cinto de segurança infantil também foram providenciados. E Dramin infantil e homeopatia anti-enjoo passaram a fazer parte da farmácia.
CONVIVÊNCIA: Estamos o tempo todo juntos! Nós três. Trazer a consciência para o relacionamento é essencial. Uma atenção cuidadosa e bem balanceada. Percebemos no Igor o desenvolvimento de uma postura confiante e sociável.
DIVERSÃO: Barco, praia, água, mar... é diversão garantida! É incrível como as crianças adoram essa vida! Algumas crianças que vieram no visitar depois ficaram pedindo aos pais - Vamos para o barco do Igor? O Planckton parece um quarto de crianças, cheio de cor e brinquedos. Achamos que por isso as crianças se sentem tão a vontade. No mais, é como em casa, se está chovendo temos de ser criativos para entreter as crianças com jogos e brincadeiras.
SIMPLICIDADE: No Planckton tentamos manter as coisas bastante simples. Não temos muitas das facilidades que estávamos acostumados em terra firme (máquina de lavar, energia elétrica e abastecimento de água inesgotáveis, etc). Com a vinda do Igor instalamos um "boiler" para aquecer a água do banho (um luxo!). No mais apesar da simplicidade nossa "casa" é bastante aconchegante e confortável.
APRENDIZADO: O contato com a natureza e estar distante de telas de TV, computador e vídeo games possibilitam descobertas e novos aprendizados. Nessa vida do mar, adultos e crianças podem aprender sobre convivência harmoniosa, convívio fraterno, ecologia e respeito ao meio ambiente, consumo consciente, disciplina.
Esses são os pontos que para nós foram mais marcantes até agora. Com certeza, conforme o Igor for crescendo, muitas novidades surgirão. Se quiser dividir conosco suas experiências, dúvidas e curiosidades entre em contato.