O Fabio, o capitão, começou a velejar na represa da Guarapiranga em 94, onde trabalhou como instrutor de vela na escola BL3. Em 96 fez sua primeira travessia – da Ilha da Madeira à Recife; foram 40 dias a bordo de um 37 pés, ao final sabia que um dia moraria a bordo. Em 2001, já durante a construção de seu veleiro, esteve na Península Antártica a bordo do veleiro Kotic II de Oleg Bele. Em dezembro 2003 terminou a construção do Planckton, onde passou a morar.
Habilitado pela Marinha como Arrais Amador em 94, Mestre Amador em 96 e como Capitão Amador em 2002. Foi instrutor de vela na BL3 durante 2 anos. DiveMaster certificado pela Naui desde 2005. Skipper YachtMaster Offshore certificado pela Royal Yacht Association (RYA) desde 2022. Realizou deliveries de veleiros na Europa e entre a Europa e o Brasil.
A Cecília, a firstmate, formou-se em nutrição em 97. É também pedagoga, especializada em pedagogia Waldorf desde 2004, atuou como professora em escolas Waldorf por 7 anos, além de ter sido professora do Igor durante as viagens, praticando o homeschool. Sempre teve uma forte conexão com o mar, e seu contato com a vela começou com o windsurf em Ilhabela em 94. Veleja no Planckton desde 2005, onde aprendeu tudo o que sabe sobre navegação, meteorologia e a condução de embarcações a vela, dentre outras
O Igor nasceu já morando a bordo, e veleja com a família desde então. Fez aulas de optmist durante os anos em que vivemos em Florianópolis, e faz parte da escola de vela Lars Grael em Ilhabela, onde veleja de dingue.
A bordo do Planckton, com mais de 55 mil milhas navegadas, participaram de três Regatas Eldorado Brasilis (Vitória – Ilha da Trindade – Vitória) e quatro REFENOs (Regata Recife – Fernando de Noronha), entre outras regatas (Semana de Vela de Ilhabela, Regata de Caras, Aratu-Maragogipe). Além das regatas, foram a Ilha da Trindade mais duas vezes, em 2013 e 2018.
Em 2009 partiram para uma viagem pelo Atlântico. Depois de subir a costa brasileira até Natal, seguiram para Tobago (Trinidad e Tobago). Após 5 meses navegando pelo Caribe cruzaram de Saint Martin aos Açores, onde ficaram 3 meses. No caminho de volta para casa passaram pela Ilha da Madeira, Ilhas Canária e Cabo Verde.
Depois de viverem 5 anos em Florianópolis, em 2019 partiram novamente para um novo giro do Atlântico. Desta vez ficaram 1 ano e meio no Caribe, passando por 1 temporada de furacões, e cruzaram novamente o Atlântico Norte em 2021. A temporada nos Açores foi mais curta, e ficaram 2 anos em Lagos, no Algarve. Depois de uma passagem pelo Marrocos retornaram ao Brasil, em dezembro de 2023.